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16 de fevereiro de 2018, 18:20 - Por Assessoria de Comunicação UNIEURO

Coordenador da Educação Física defende estudo em conferência internacional na Austrália

O Professor Dr. Renato André da Silva, Coordenador do curso de Educação Física, participou de 28 a 30 de janeiro, em Sidney, na Austrália da 20º International Conference on Cycle and Sports Science, a ICCSS 2018. E apresentou o estudo “Haematological Responses on Amateur Cycling Stages Race”, que avalia as respostas fisiológicas dos ciclistas amadores dos circuitos de Brasília. “Foi um prazer imenso participar, a interação com pesquisadores estrangeiros nos permite avaliar a qualidade da pesquisa que fazemos no Brasil”, disse o palestrante. O evento reúne anualmente expoentes da Educação Física e pesquisadores de renome na área de tecnologia aplicada ao esporte. Veja a síntese da pesquisa apresentada:

Resumo – Sabe-se que competições ciclísticas por estágios exigem cargas fisiológicas elevadas de ciclistas profissionais. Tais demandas podem levar à imunossupressão e a problemas de saúde. No entanto, nesse tipo de competição, pouco se sabe sobre seus efeitos fisiológicos sobre os atletas amadores, que geralmente recebem menos apoio médico. Assim, o estudo analisou os efeitos hematológicos de uma corrida de bicicletas em estádios múltiplos em ciclistas amadores. Sete ciclistas brasileiros amadores e com desempenho em nível nacional (34 ± 4,21 anos) foram submetidos a um teste de laboratório para avaliar a capacidade cardiorrespiratória. Seis dias depois, esses voluntários participaram da Volta do Goiás, participando de cinco corridas em quatro dias (235 km) de competição. Foram coletadas amostras de sangue arterial um dia antes e um dia após a competição. Foram identificadas reduções de 7% nos volumes plasmáticos de hemácia e hemoglobina, elevação de 9,5% nos leucócitos, e também redução média de 7,0% nas plaquetas e testosterona total. Esses resultados significam que houve reduções significativas nas capacidades de alocação/transporte de O2, interrupção da lesão vascular e redução fortuita do anabolismo esquelético muscular, juntamente com manutenção e/ou ligeira elevação da função imune, glicose e energia lipídica e danos no miocárdio. Portanto, concluímos que nenhum efeito anormal à saúde foi identificado entre os atletas após participarem da Volta do Goiás. Os achados da pesquisa fomentarão o raciocínio crítico dos profissionais de Educação Física acerca do impacto metabólico que sessões de ciclismo promovem sobre o organismo de seus alunos, sejam eles praticantes amadores ou profissionais.

Por Janara Rodrigues

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