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22 de maio de 2018, 8:20 - Por Assessoria de Comunicação UNIEURO

Xarope Guaco é produzido por alunos de Farmácia

Alunos do projeto de extensão do Curso de Farmácia, do UNIEURO produziram no mês de maio, 49 unidades de Xarope Guaco. E para saber mais sobre este processo de produção, a ASCOM do UNIEURO entrevistou o professor Nilton Luz. Neste bate-papo, ele nos explica todo o processo de produção. O curso está sob a coordenação da professora Me, Viviany Nicolau.

● ASCOM- Alunos de qual semestre participam da produção dos xaropes?
Trata-se de um projeto de extensão do Curso de Farmácia do Unieuro, denominado: Plantas Medicinais na Promoção à Saúde da Família. A cada semestre, o projeto é desenvolvido em um dos Campi, Asa Sul ou Águas Claras. Não há pré-requisito quanto ao semestre em que o aluno esteja cursando para participar do Projeto. Neste, temos alunos matriculados no 2º e 3º semestres do Curso.

● ASCOM- Além do Guaco, existe a produção de outros xaropes, quais?
Não. O projeto tem por objetivo a produção do xarope de guaco (Mikania laevigata), levando em consideração o cultivo existente desta espécie no Horto Medicinal da Asa Sul.

● ASCOM- Este é o primeiro lote produzido este ano? Qual o total da produção anual?
Trata-se de um projeto de extensão que tem por objetivo desenvolver e acompanhar juntos aos alunos participantes todas as etapas necessárias a transformação da planta medicinal guaco no fitoterápico homônimo. Como o produto não é comercializado, nosso objetivo a cada semestre é de 100 unidades, a serem distribuídos aos alunos e a coordenação do curso para sua distribuição interna.

● ASCOM- Para produzir os xaropes, os alunos devem conhecer os procedimentos e normas específicas. Quais?
Sim. Conhecimentos em botânica, farmacognosia, farmacotécnica e controle de qualidade. Para o desenvolvimento do fitoterápico, xarope de guaco, a planta medicinal passa pelos seguintes processos: Colheita (na área de cultivo do Horto Medicinal do Unieuro); Seleção das folhas que apresentam melhores condições; Higienização, lavagem com água potável; Secagem, desidratação em estufa com controle de temperatura e circulação de ar; Pulverização das folhas secas (transformação em pó) utilizando-se do moinho de facas; Produção da tintura (extração dos princípios ativos) da planta pulverizada por meio da utilização do etanol de cereais no equipamento percolador; Preparo do xarope simples (sacarose, água destilada e conservante) e, finalmente, manipulação, envase e rotulagem do xarope de guaco.

● ASCOM- Tem alguma exigência ou norma da Anvisa a ser seguida?
Seguimos como referência o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, documento publicado pela Anvisa no ano de 2011

● ASCOM- A distribuição é feita pra quem?
Fica a critério da coordenação do Curso. Reiterando que o Unieuro não possui uma Farmácia de Manipulação e nem uma Indústria de produção de fitoterápicos, sendo que o xarope de guaco deve ser considerado um objetivo do projeto de extensão mencionado.

Por Janara Rodrigues

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