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Sua escolha para um grande futuro.

29 de outubro de 2014, 22:32 - Por SILVANA BARBOSA VILELA CID

Professor do Curso de Farmácia é premiado em Conferência Internacional

FotoBrunoEuro

 

O professor do Curso de Farmácia do UNIEURO, Érico Rosas, teve seu trabalho premiado na 2ND Brasílian Bionergy Science and Techonology Conference. O evento reuniu renomados cientistas e engenheiros do Brasil e do mundo, com o objetivo de discutir a atual situação de sustentabilidade na produção de combustíveis. Cerca de 350 trabalhos apresentados pelos cientistas foram divididos em quatro categorias: Graduação, Mestrado, Doutorado e Pós-Doc. O tema deste ano foi: Desenvolvimento Científico e Tecnológico para a Produção de Combustíveisl. Na conferência, o Brasil é sempre citado como uma potência mundial na produção e geração de “energia verde”.

Apresentando um trabalho sobre as enzimas digestivas de uma lagarta que vive e se alimenta dentro do “colmo” (caule) da cana-de-açúcar, o professor Érico mostrou que o inseto conseguiu digerir a biomassa vegetal e se alimentar do açúcar (celulose, dentre outros) que ali se encontra. A ideia geral do trabalho é utilizar essas enzimas para otimizar o processo de degradação de biomassa vegetal (bagaço da cana-de-açúcar, por exemplo) para a produção de açúcares fermentáveis, como glicose, afim de aumentar o potencial de produção de etanol combustível dos campos de cana do Brasil. “Dessa forma poderemos produzir etanol combustível a partir do bagaço da cana-de-açúcar (etanol de 2ª geração), além do etanol já produzido do melaço da cana-de-açúcar (etanol de 1ª geração)”, concluiu Érico.

De acordo com o docente, já existem duas ou três usinas no Brasil produzindo etanol de 2ª geração e que começaram a operar em setembro deste ano. No encontro, ele conversou com cientistas e engenheiros dessas usinas e todos foram unânimes em afirmar que as enzimas utilizadas atualmente para a degradação de biomassa para a produção de etanol de 2ª geração são problemáticas: são importadas (caras), pouco resistentes a elevadas temperaturas, a extremos de pH, e se degradam facilmente, não podendo ser utilizadas em muitos ciclos de produção. Acredito que o nosso trabalho foi escolhido para a premiação por apresentar uma alternativa para a otimização da produção de etanol de baixo custo no Brasil. E nós estamos fazendo isso com os recursos genéticos nacionais! A lagarta é brasileira! Alagoana, pra ser mais exato. O que gera propriedade intelectual e direitos sobre patentes pra gente”, afirmou.

Segundo o professor Érico, alunos do Curso de Farmácia do UNIEURO percebem que no corpo docente da instituição, podem contar com profissionais que darão uma contribuição extracurricular para a formação deles. “O grupo de pesquisa do qual faço parte está aberto a receber nossos estudantes como estagiários em programas de Iniciação Científica, inclusive isso já aconteceu algumas vezes”, lembra o professor.