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Unieuro

Sua escolha para um grande futuro.

13 de novembro de 2012, 13:57 - Por Clidenor Neto

Encontro e Desencontro Acadêmico: Direitos Humanos e Pesquisa – 2012

As palestras de primavera 2012 provocaram debates e reflexões sobre os temas apresentados

As palestras de primavera, realizadas pela coordenação de mestrado do Centro Universitário Unieuro, proporcionaram momentos de reflexão, aprendizado, e principalmente, inquietação. Realizado no auditório da unidade Asa Sul, o Encontro e Desencontro Acadêmico: Direitos Humanos e Pesquisa – 2012, abordou o papel do Comitê de Ética e o pesquisador, a questão do CEP (Comitê de Ética e Pesquisa) com a plataforma Brasil e tratou, ainda, sobre direitos humanos, gênero e políticas públicas. O evento teve como objetivos ilustrar o grande momento da passagem científica no Brasil e traçar um panorama sobre a questão da ciência dentro do próprio território. No primeiro momento das palestras de primavera, o professor e coordenador adjunto do CEP (Comitê de Ética e Pesquisa) do UNICEUMA , Eduardo Figuerêdo, explicou as funções do comitê, juntamente com a professora e coordenadora do curso de mestrado e CEP do UNIEURO, Erli Helena Gonçalves e assistente administrativo da Universidade de Brasília (UnB), Bruno Nunes do Amaral. Após a abertura do evento, a professora Dra. Yomara Lima Mota, coordenadora do CEP da Universidade Católica de Brasília, falou sobre o Comitê e a Plataforma Brasil, que disponibilizam não só nacional, mas também internacionalmente, as formas de como as pesquisas estão sendo feitas e quais os procedimentos. Além disso, Yomara discorreu sobre como as pessoas estão lidando com o pensar científico e com o participante de pesquisa que, no caso do Brasil, é voluntário. No auditório do UNIEURO, também foram recebidos membros da Academia Militar de Brasília, que acompanharam uma brilhante palestra sobre Direitos Humanos, Gênero, Gravidez e Políticas Públicas. Novamente os mestres, Eduardo Figuerêdo e Erli Helena Gonçalves, dividiram a apresentação para apresentar um panorama da realidade das adolescentes grávidas no Brasil e da incessante luta das mulheres por oportunidade e respeito perante a sociedade. O tema gerou um caloroso debate, o que enriqueceu bastante o evento. “Estes debates precisam ser contínuos para que haja uma mudança de comportamento. Uma modificação não só nas leis, mas uma mudança interna sobre como nós vamos entender certas situações e como vamos falar sobre estas situações”, ressaltou Erli Gonçalves. De acordo com a professora, esses debates precisam de mais abordagem para esclarecer à sociedade que as mulheres buscam equidade, não igualdade. “Nenhuma discussão é inócua. Daqui saiu a inquietação. As pessoas que entraram não saíram idênticas. Elas saíram modificadas, nem que seja com o desconforto”, finalizou Erli Helena. Clique aqui para ver a galeria de fotos